Sexta Feira, 26 Abril 2024

Linguagem Selecionada: PORTUGUÊS BR

Inicio > Posts > Terrorismo Israelense

A espanhola detida em Israel continuará presa e será processada por um tribunal militar

Eles estão tratando Juana como qualquer outro detido palestino, sob uma ordem militar, apesar de ela ser cidadã espanhola. As leis militares israelenses se aplicam apenas aos palestinos.

Um tribunal militar israelense determinou hoje que a trabalhadora humanitária espanhola Juana Ruiz Sánchez, detida por Israel desde 13 de abril passado, continuará presa até que as acusações formais contra ela sejam apresentadas na audiência de quinta-feira, confirmou seu advogado à EFE.

 

Durante a quinta audiência de hoje, à qual Ruiz Sánchez se pronunciou on line, o promotor militar pediu ao juiz alguns dias para determinar a acusação de quinta-feira.

 

Ruiz Sánchez, 62, residente na Cisjordânia ocupada e casada com um cristão palestino, trabalhou por décadas como coordenador de projetos do Health Works Committees, uma ONG palestina que fornece ajuda à população em saúde e desenvolvimento enquanto luta por seus direitos.

 

Desde sua prisão, nenhuma acusação formal foi feita, em vigor segundo a lei militar israelense que permite que uma pessoa seja detida para interrogatório por até 75 dias.

 

O Exército assegurou que era suspeita de um suposto esquema de lavagem de dinheiro que ajudou a financiar a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), grupo político considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.

 

"Eles estão tratando Juana como qualquer outro detido palestino, sob uma ordem militar e apesar de ela ser cidadã espanhola", disse Sahar Francis, porta-voz da família na Cisjordânia e diretor da ONG palestina Addameer, que defende os direitos dos prisioneiros palestinos.

 

Depois de uma grande campanha na Espanha por sua libertação, que incluiu políticos e organizações de direitos humanos, a chanceler espanhola, Arancha González Laya, disse na terça-feira que estava confiante de que a investigação do caso seria concluída em breve e que a trabalhadora sabe exatamente do que é acusada, "se é que é acusada de alguma coisa"

 

Fonte: Swiss Info

Tradução: IBRASPAL

  • Gravatar - Post by
    postado por: IBRASPAL
  • postado em:
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Copyright © 2024 IBRASPAL - Instituto Brasil Palestina. All Rights Reserved.