Anistia Internacional critica condenação de ativista palestino por Tribunal Militar de Israel
Munther Amira é chefe do Comitê de Coordenação da Luta Popular na Cisjordânia ocupada
Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal
A Anistia Internacional criticou as autoridades de Israel pela condenação do ativista palestino Munther Amira. Na última segunda-feira, 12, o Tribunal Militar israelense sentenciou uma pena de seis meses de prisão para Amira. Ele havia sido preso no dia 27 de dezembro quando participava pacificamente de um protesto em Belém, na Cisjordânia, para pedir a libertação de Ahed e Nariman Tamimi.
Amira é considerado um prisioneiro de consciência pela Anistia, que exortou os sionistas a libertá-lo imediatamente. Para a entidade de direitos humanos, sua prisão é "uma tentativa flagrante e terrível de intimidar aqueles que protestam pacificamente contra a ocupação de Israel".
"Ao condenar Munther Amira a seis meses de prisão por sua participação pacífica em protestos, as autoridades israelenses continuam a demonstrar desprezo pelos direitos dos palestinos que vivem sob sua ocupação. Mais uma vez, as autoridades respondem a protestos pacíficos com prisão arbitrária ", enfatiza Magdalena Mughrabi, vice-diretora da Anistia Internacional para o Oriente Médio e o Norte da África.
Segundo relatos, promotores israelenses apresentaram uma série de acusações contra a Amira, como lançar pedras, organizar e participar de protestos não autorizados pelo comando militar sionista na Cisjordânia ocupada, além de atirar uma bomba contra os soldados.
Com informações do Middle East Monitor
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