Durante três dias de protestos foram detidos mais de 100 palestinos no território ocupado.

Afirmou ontem um comunicado divulgado pelo grupo de direitos dos prisioneiros Addameer. De acordo com o grupo, nos primeiros três dias de protestos que começaram quinta-feira, as forças de ocupação israelenses detiveram cerca de 35 a 40 palestinos de Jerusalém Oriental e cerca de 25 de Hebron (incluindO crianças). A maioria dos detidos de Jerusalém foi "liberados condicionalmente". Os detidos incluíram três mulheres, duas das quais são de Jerusalém Oriental.

 

Na quinta-feira, enquanto isso, 22 foram presos da aldeia de Qussra, no distrito de Nablus. "Essas prisões vieram como uma resposta a um protesto pacífico organizado pelos moradores da aldeia em resposta ao assassinato de um aldeão por um colonizador na semana passada", explicou Addameer, acrescentando que "as forças de ocupação só liberaram um prisioneiro até o momento e mantiveram 21 ".

 

De acordo com Addameer, "nos últimos dias, Jerusalém Oriental foi especialmente alvo", com as forças israelenses instalando "vários postos de controle" e aumentando "o número de suas forças nas áreas ao redor do portão de Damasco e da rua Salah al-Deen". Tais medidas "foram acompanhadas de respostas violentas a qualquer forma de protesto".

 

"Se um Jerusalém é acusado de uma ofensa que foi cometida em Jerusalém ou territórios dentro da Linha Verde, ele / ela será julgado perante os tribunais civis israelenses, de acordo com o Código Penal de 1977, a Portaria de Prevenção do Terrorismo de 1948 e o Penal de 1982 Lei de Procedimentos ".

 

No entanto, o grupo acrescentou: "A jurisdição do tribunal militar pode ser estendida aos residentes palestinos de Jerusalém Oriental se sua alegada ofensa foi cometida ou tenha vínculos com a Cisjordânia".

 

A Addameer instou a "libertação imediata de todos os prisioneiros" e a "terceiros Estados Partes pressionarem as autoridades de ocupação israelenses a respeitar as obrigações que lhes incumbem por força do direito internacional dos direitos humanos e do direito internacional humanitário, e responsabilizá-los pelas violações cometidas".

 

 

 

 

 

Fonte: Middle East Monitor

Tradução: IBRASPAL