Ativistas da Flotilha da Liberdade exigem que Israel libere carga humanitária apreendida
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Embarcações interceptadas por soldados levavam medicamentos para população de Gaza
Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal
Ativistas da Flotilha da Liberdade, que tenta furar o cerco imposto pelo governo de Israel à população da Faixa de Gaza, pressionam as autoridades sionistas a liberar a carga levada pelos barcos interceptados pelos militares quando tentavam se aproximar da costa palestina.
Os dois barcos, Al Awda (Retorno) e Freedom (Liberdade) que integram a Flotilha de 2018 levavam 116 caixas com material médico que seria entregue aos responsáveis pelos serviços de saúde em Gaza.
Mas a carga humanitária continua retida em poder dos israelenses, desde que seus soldados apreenderam as embarcações quando tentavam chegar ao território palestino.
O Ministério das Relações Exteriores da Suécia já declarou que o conteúdo que foi apreendido a bordo deve ser devolvido, como prevê a legislação internacional.
A Convenção de Genebra assegura proteção a população civil em tempos de guerra. Segundo o texto, a força inimiga não pode impedir o livre trânsito de medicamentos para o atendimento da população.
O direito internacional estabelece que a força beligerante não pode bloquear o acesso a medicamentos inclusive para militares feridos.
O Manual de São Remo sobre o direito internacional aplicável aos conflitos armados no mar também ressalta que o beligerante não poderá bloquear a entrega de material médico hospitalar.
“Por extensão, todos os objetos indispensáveis para a sobrevivência de civis serão protegidos, especialmente os de conteúdo médico. Essa proteção significa que o inimigo não poderá atacar, destruir, eliminar ou inutilizar essa carga.
Com informações do Palestina Libre e Rumbo a Gaza
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