Bombardeio indiscriminado de Gaza: 28 mártires, incluindo 9 crianças, e mais de 122 feridos
Os brutais bombardeios afetaram residências, hospitais, sistemas de geração e transmissão de eletricidade, estações de tratamento de água e até prédios de tribunais.
Uma fonte do Ministério da Saúde de Gaza informou na terça-feira que o número total de palestinos mortos desde o início do ataque na Faixa chegou a 28 mártires, incluindo 9 crianças, uma menina de 10 anos e uma mulher, e em pelo menos 122 ficaram feridos, com vários ferimentos, dos quais 15 com ferimentos muito graves e 38 com ferimentos graves. Pelo menos 50 crianças chegaram aos centros de saúde com ferimentos, muitos deles graves.
O Ministério da Saúde, em entrevista coletiva, destacou que todos os ataques brutais que acontecem sobrecarregam o colapso do sistema de saúde de Gaza, que sofre as repercussões do bloqueio que dura pelo décimo quinto ano consecutivo, paralelamente à intensificação da os esforços para enfrentar a pandemia do Coronavírus, e hoje devido ao bombardeio, é necessário enfrentar um grande número de feridos e gravemente feridos ocupando leitos hospitalares e necessitando de intervenções terapêuticas e cirúrgicas.
Ele denunciou a decisão das forças de ocupação de fechar a passagem Beit Hanoun, por onde entram os suprimentos médicos e os pacientes são transferidos para outros hospitais, fechamento que terá graves repercussões na saúde dos pacientes encaminhados e atendidos em hospitais da Cisjordânia e Jerusalém ocupada, e vai levar a sérios reveses na saúde dos pacientes que podem levar à morte.
O bloqueio de suprimentos humanitários e a transferência de pacientes é incompatível com todas as convenções internacionais que afirmam o direito dos pacientes de se deslocarem e serem tratados, conclamando as autoridades e instituições internacionais e humanitárias relevantes a intervir urgentemente para garantir que as passagens estejam abertas ao movimento irrestrito de pacientes.
O ministério observou que bombardear o sistema elétrico de Gaza e atacar hospitais ameaça as obras de saúde que carecem de quantidades adequadas de combustível devido ao bloqueio para operar equipamentos de geração de energia de emergência, além de afetar o abastecimento de água aos cidadãos e afetar o funcionamento das estações de saneamento, o que terá um grave impacto na saúde pública.
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