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Booking.com colocará advertências em anúncios de assentamentos ilegais em Israel

O site de reservas diz que o aviso é aplicado a todas as listagens em zonas de conflito no mundo

O site mundial de reservas, Booking.com, está introduzindo um aviso aos clientes que visitam anúncios de acomodações em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia ocupada. 

 

O aviso afirma que as reservas para acomodações em um assentamento israelense dirá aos usuários que "visitar a área pode ser acompanhado por um risco maior à segurança e aos direitos humanos ou outros riscos para a comunidade local e os visitantes".

 

Booking.com disse que o aviso se aplica a todas as acomodações em zonas de conflito no mundo inteiro e tem como objetivo "facilitar a experiência de cada pessoa com o mundo".

 

"De acordo com este objetivo, estamos tentando assegurar que nossos clientes tenham as informações necessárias para tomar decisões sobre destinos que desejam visitar", disse Booking.com ao jornal israelense Haaretz.

 

"Certas áreas do mundo afetadas por conflitos podem representar um risco maior para os viajantes, por isso fornecemos a nossos clientes informações para ajudar a tomar decisões e incentivá-los a verificar as diretrizes oficiais de viagem de seu governo como parte do processo de tomada de decisões". 

 

A mídia israelense informou que o aviso será introduzido na quinta-feira e poderá incluir a palavra "ocupado" nas listas alteradas para os assentamentos israelenses. 

 

Um relatório do programa de televisão Hatzinor disse que o Booking.com poderia acrescentar avisos aos anúncios em Jerusalém Oriental ocupada. 

 

Israel ocupou a Cisjordânia e os bairros orientais de Jerusalém, incluindo a Cidade Velha, na guerra do Oriente Médio de 1967. Desde então, estabeleceu centenas de milhares de seus cidadãos nos territórios, em contravenção ao direito internacional.

 

O rival de Booking.com, Airbnb, anteriormente planejava retirar propriedades dos assentamentos israelenses, mas em 2019 recuou na decisão e disse que não teria lucros no território, ao invés de doar recursos para organizações internacionais de ajuda humanitária. 

 

De acordo com a ONG israelense Peace Now, mais de 450.000 colonos vivem na Cisjordânia ao lado de 2,8 milhões de palestinos. Outros 230.000 colonos israelenses vivem em Jerusalém Oriental. 

 

Fonte: https://www.middleeasteye.net/news/bookingcom-israel-settlements-warnings-listings





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    postado por: Middle East Eye
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