Cessar-fogo em Gaza é vitória da Resistência Palestina
No dia 7 de outubro de 2023, a resistência palestina, liderada pelas Brigadas Al-Qassam, travou uma épica, lendária e eterna batalha que ficará registrada na história das nações e dos povos. O “Dilúvio de Al-Aqsa” representou um dos episódios mais importantes e proeminentes que o povo palestino já enfrentou contra a entidade sionista, culminando na consolidação do direito do nosso povo de se defender, por todos os meios, contra a máquina criminosa sionista que continua desde a Nakba.
No dia 7 de outubro de 2023, a resistência palestina, liderada pelas Brigadas Al-Qassam, travou uma épica, lendária e eterna batalha que ficará registrada na história das nações e dos povos. O “Dilúvio de Al-Aqsa” representou um dos episódios mais importantes e proeminentes que o povo palestino já enfrentou contra a entidade sionista, culminando na consolidação do direito do nosso povo de se defender, por todos os meios, contra a máquina criminosa sionista que continua desde a Nakba.
O esforço e a resiliência do povo palestino de Gaza pôs fim à arrogância e orgia da entidade sionista contra o povo palestino e os povos da região, quebrando o cerco mortal aos 2,3 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza ao longo de 18 anos e libertando milhares dos heróis palestinos das prisões da ocupação nazi-sionista. Afinal, todas as formas pacíficas e tentativas de acabar com a ocupação e pôr termo aos seus crimes foram em vão.
Após exaustivas, longas e árduas negociações, após 467 dias de destruição, genocídio, limpeza étnica e crimes cometidos pelos nazi-sionistas, sem igual na história, a Resistência concluiu um acordo para pôr fim à guerra genocida contra o povo palestino e libertar milhares de prisioneiros, alguns deles há mais de 40 anos nas prisões sionistas.
A resistência e a resiliência palestina forçaram a retirada da ocupação das terras da Faixa de Gaza, que o inimigo sionista ocupou desde 8 de outubro de 2023, para permitir que o seu povo regresse às cidades de onde foi deslocado pela limpeza étnica que prosseguiu em preparação à colonização.
Esta ação representa um vislumbre de esperança para a libertação de toda a Palestina. Nosso povo se formou nesta batalha e sua lendária firmeza é um marco na história dos povos que procuram a libertação da ocupação e do colonialismo.
Afirmamos que esta conquista não teria sido alcançada sem a firmeza e resistência do povo palestino em Gaza, o desempenho e a bravura da resistência no campo de batalha. O povo palestino, através da sua firmeza e do heroísmo da sua resistência, representou uma lenda e uma história que inspira todos os povos que amam a liberdade e lutam contra a injustiça e a arrogância.
A resistência palestina enfrentou a batalha com moral elevada, ao contrário do exército nazi-sionista, e conseguiu destruir a imagem do exército de ocupação e libertar prisioneiros contra a sua vontade. A ocupação falhou na sua guerra em todas as suas dimensões: segurança, militar e de inteligência.
A batalha não foi uma opção para o povo palestino e sua resistência, mas sim uma necessidade depois que a ocupação nazi-sionista negou todas as resoluções das Nações Unidas e o direito internacional, restaurando a presença da questão palestina internacionalmente após anos de tentativas de liquidação.
A ocupação iniciou a agressão com uma escalada contra a Sagrada Mesquita de Al-Aqsa e os prisioneiros palestinos, apertando o cerco a Gaza e aumentando as violações na Cisjordânia.
O acordo celebrado nesta data pôs fim à agressão contra Gaza, mas a batalha continua até que a ocupação acabe completamente e os refugiados e migrantes regressem para sua terra ancestral.
Embora o acordo tenha sido alcançado nesta data, ele entra em vigor apenas no domingo (19), ao meio-dia. Enquanto isso, o exército criminoso de ocupação está lançando ataques intensos do ar e do mar para matar o maior número possível de civis. Desde que o acordo foi alcançado e nas duas horas seguintes, mais de 30 civis palestinos foram martirizados pelos terroristas israelenses.
O Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL) agradece ao governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a todos os deputados progressistas e defensores dos direitos humanos, partidos e organizações da sociedade civil, pelo papel no apoio ao povo palestino e na denúncia do genocídio praticado pela ocupação nazi-sionista.
Apelamos a todas as forças progressistas e humanas para que continuem a pressionar os organismos internacionais e o próprio estado genocida de “Israel” para que seus crimes de lesa-humanidade sejam interrompidos e os criminosos levados à justiça.
Esperamos que o povo brasileiro tenha um papel na extensão da mão às vítimas, na reconstrução de Gaza e no tratamento dos feridos. Ao mesmo tempo, esperamos que uma delegação brasileira possa visitar Gaza o quanto antes para rever a dramática situação e transmitir a verdade da situação aos interessados no Brasil.
Viva a Palestina livre!
Viva a resistência palestina contra o nazi-sionismo!
Brasília, 15 de janeiro de 2025
INSTITUTO BRASIL-PALESTINA (IBRASPAL)
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