Após três dias do assalto israelense sobre o superlotado, povoado e sitiado enclave costeiro, um cessar-fogo entre a resistência em Gaza e a ocupação israelense entrou em vigor às 23h30min de domingo, com mediação egípcia.

A declaração de cessar-fogo foi declarada: "No âmbito da vontade do Egito de pôr fim ao atual estado de tensão na Faixa de Gaza, o Egito intensificou seus contatos com todas as partes para conter a escalada atual, e à luz desses contatos, o Egito pede um cessar-fogo abrangente e mútuo, a partir das 11h30 às 7/8/2022".

 

A declaração acrescentou: "O Egito está fazendo esforços e está empenhado em trabalhar para libertar o prisioneiro Khalil Awawda e transferi-lo para tratamento, bem como trabalhar para libertar o prisioneiro Bassam Al-Saadi o mais rápido possível".

 

Na última sexta-feira, o exército de ocupação israelense anunciou o lançamento de uma operação militar contra a Faixa de Gaza em nome de "A Verdadeira Alvorada", visando os locais da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza sem qualquer indício militar prévio de confronto na parte da Jihad Islâmica.

 

A operação militar anunciada pelo exército israelense contra a Faixa de Gaza foi premeditada porque foi precedida pelo levantamento do estado de alerta nos assentamentos vizinhos de Gaza, e o fechamento de estradas e passagens para esses assentamentos, sob o pretexto de "temer a resposta do movimento Jihad Islâmico" à prisão do xeque Bassam al-Saadi de Jenin que foi sequestrado pelas forças de ocupação israelenses de sua casa há uma semana, na segunda-feira, 1º de agosto.

 

Como resultado da agressão israelense a Gaza, 43 mártires, incluindo 15 crianças e 4 mulheres, foram mortos, e 311 palestinos foram feridos desde o início da agressão à Faixa de Gaza que começou na sexta-feira à tarde.

 

Fonte: https://daysofpalestine.ps/cease-fire-between-the-resistance-in-gaza-and-the-israeli-occupation-takes-place-under-egyptian-mediation/