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Cientista palestino é executado a tiros na Malásia

Para pai da vítima e Hamas, Mossad é o responsável pelo crime; polícia divulga retrato falado de suspeitos

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal

 

O cientista palestino Fadi al-Batsh, 35 anos, foi executado a tiros neste sábado, 21, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, quando se dirigia a uma mesquita para orar. O pai do acadêmico, que também era membro do Hamas, acusa o serviço de inteligência israelense, Mossad, de ser o responsável pelo crime.

 

Segundo o chefe da polícia malaia, Datuk Seri Mansor Lazim, os dois assassinos, que estavam em uma moto potente, esperaram por al-Batsh quase 20 minutos em frente a um prédio residencial antes de dispararem pelo menos 10 vezes contra ele. Quatro tiros o atingiram, inclusive na cabeça, matando-o instantaneamente.

 

A polícia malaia divulgou nesta segunda, 23, o retrato falado dos dois suspeitos visto por uma testemunha. O vice-primeiro ministro da Malásia, Ahmad Zahid Hamidi, ressaltou que os homens seriam europeus e teriam ligações com uma agência de inteligência estrangeira.

 

Assim como o pai de al-Batsh, o Hamas acusa agentes israelenses pela execução do cientista. O partido, que governa a Faixa de Gaza, enviou uma delegação para o país para acompanhar a investigação do crime. "Culpamos o Mossad pelo assassinato do Dr. Fadi al-Batch", afirma Ismail Haniyeh, principal líder do Hamas. No Twitter o partido ressaltou que al-Batsh era um destacado cientista na área de energia.

 

O acadêmico vivia na Malásia há 10 anos. E deveria ter ido a uma conferência na Turquia no dia de sua morte, segundo o embaixador  da Palestina, Anwar H al-Agha. O diplomata também afirmou que  a vítima era o segundo imã (equivalente a um padre) em sua mesquita. Ele deixou mulher e três filhos.

 

 

Com informações dos sites do Hamas, Middle East Monitor e da Al Jazeera

 

 

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