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Conselho Municipal da Recoleta aprova resolução comemorativa da Nakba Palestina

O Conselho Municipal da Comuna de Recoleta aprovou ontem uma resolução comemorativa da Nakba palestina, ou catástrofe que marca a expulsão forçada de 750.000 palestinos de suas terras por grupos terroristas sionistas.

Abaixo, você pode ler a resolução do Conselho Municipal da Recoleta:

Em comemoração ao 72º aniversário da catástrofe na Palestina (em árabe, Nakba), o Conselho Municipal da comuna de Recoleta declara o seguinte:

1- Antes, durante e depois de 1948, o povo palestino havia sido vítima de um plano premeditado de violência e terror por grupos armados sionistas, que despejaram e arrasaram com sucesso 531 cidades palestinas, resultando em termos humanos mais do que 15.000 mortos e a expulsão e deslocamento forçado de 800.000 palestinos que eram então quase 70% do povo palestino; bem como a criação ilegal do Estado de Israel, ocupando 78% da superfície da Palestina Histórica.

2- 72 anos depois, e a realidade ainda está viva, com mais de 7 milhões de refugiados palestinos e deslocados, que continuam reivindicando seus direitos nacionais inalienáveis ​​consagrados em todas as resoluções das Nações Unidas, especialmente pela Resolução número 194, de 10 de dezembro de 1948.

3- A desapropriação e o deslocamento continuaram desde essa data, devido à criação contínua de assentamentos, a instalação de postos de controle opostos, a demolição de casas e o confisco de terras no território ocupado da Palestina, além de frequentes deportações. e revogação de direitos de residência. Além disso, está a construção do Muro de Segregação na Cisjordânia, que desencadeou ainda mais deslocamentos forçados e uma situação de “transferência silenciosa” da população palestina. Tudo isso, acompanhado por um bloqueio desumano que continua até hoje na Faixa de Gaza, institucionalizou a discriminação contra palestinos que vivem dentro de Israel e Jerusalém e as condições de partir o coração dos palestinos no exílio.

4- Também rejeitamos o recente anúncio do novo governo israelense de anexar o território palestino da Cisjordânia a partir de 1º de julho de 2020, em total contradição com as disposições do Direito Internacional e também dando um golpe fatal na eventual solução de dois estados de que o Comunidade Internacional diz para endossar.

5- Diante disso, acreditamos que a única maneira pacífica de acabar com essa situação de constante violação dos direitos humanos dos palestinos é apoiar o trabalho da sociedade civil internacional e Palestina, a fim de pressionar Israel e suas instituições.

6- Apelamos ao governo do Chile para garantir os direitos do povo palestino, sua autodeterminação e o fim da ocupação ilegal que Israel está realizando no território palestino.

 

Fonte: Conselho Municipal da Recoleta / Comunidade Palestina do Chile

Tradução: IBRASPAL

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