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Deportação de palestinos em cerco à Igreja da Natividade faz 17 anos

Vários palestinos participaram ontem de uma manifestação organizada em solidariedade aos 39 palestinos deportados para a Europa e Gaza há 17 anos, após o cerco à Igreja da Natividade, relatou o site de notícias Arab48

A manifestação, no portão da igreja, incluía ativistas e familiares que carregavam fotos de seus parentes deportados.

O governador palestino de Belém, Kamel Hamid, disse: “A questão dos deportados é de todos os palestinos, não apenas deles e de suas famílias.”

Ele pediu que a comunidade internacional pressione Israel para permitir que voltem para às suas casas.

O secretário da Fatah em Belém, Mohammad Al-Masri, afirmou: “Estamos aqui, em frente à igreja, para reiterar que insistimos em seu retorno ao país amado,” ressaltando que as famílias dos deportados não estão sozinhas, mas que todos os palestinos estão com eles.

A mãe de Fahim Kanaan, que foi deportada para Gaza, declarou: “Espero ver meu filho, abraçá-lo e beijá-lo. Eu o encontrei apenas uma vez e foi na Turquia. Lembro-me com muita frequência, principalmente durante esses dias do Ramadã.”

Cerca de 17 anos atrás, um grupo de combatentes palestinos da Fatah se escondeu dentro da Igreja da Natividade e, depois de 40 dias de cerco israelense, durante os quais oito combatentes e dois soldados israelenses foram mortos, Israel, palestinos e autoridades da União Europeia (UE) concordaram em deportá-los para Gaza e vários países da UE.

Destes, 13 foram deportados para a Europa e 26 foram deportados para Gaza.

Em um comunicado, os deportados disseram que sua situação está se deteriorando cada vez mais à medida que sentem falta de seus familiares e enfrentam proibições de viagens.

Eles enfatizaram, na declaração, que as medidas israelenses contra eles equivalem a crimes de guerra, uma vez que violam a lei internacional.

Os deportados conclamaram o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, a entrar com ações judiciais no Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Israel, por impedí-los de visitar suas famílias e mantê-los fora de sua terra natal.

Também pediram que sua situação seja incluída em algum acordo de troca de prisioneiros com Israel.

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