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Entidade de direitos humanos pede libertação e tratamento para palestina ferida

Israa Jaabis teve o automóvel atacado por militares israelenses, mas foi acusada de detonar um carro-bomba

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal

 

A palestina Israa Jaabis, 32 anos, condenada em 2016 a 11 anos de prisão pelo Tribunal Militar israelense vive um dos casos mais dramáticos registrados nos cárceres de Israel.

 

A jovem sofreu queimaduras gravíssimas ao ter o carro atingido por bombas lançadas por soldados sionistas quando estava próxima a um posto militar.

 

O impacto das bombas provocou a explosão de seu automóvel. No momento em que foi atacada, Israa estava transportando pequenos objetos da mudança para a nova casa.

 

No carro, transportava, entre os pertences, o botijão de gás que iria acoplar ao fogão da nova residência.

 

De vítima, a palestina foi transformada em ré. Os militares israelenses a acusaram de ter detonado um carro-bomba.

 

No acidente Israa perdeu os dedos das mãos e teve várias queimaduras pelo corpo. Seu rosto foi desfigurado. E até hoje a palestina não recebeu atendimento médico adequado.

 

"Ela é incapaz de realizar atividades diárias como comer, usar o banheiro ou até mesmo trocar de roupa", relata a Addameer (Associação de Direitos Humanos e Apoio aos Prisioneiros, em tradução livre).

 

 

De acordo com a entidade de direitos humanos, Israa precisa de cuidados urgentes, mas Israel se nega a proporcionar qualquer tratamento ou cirurgia.

 

A  jovem, que é casada e mãe de um menino de 10 anos, deveria ter sido submetida a oito cirurgias, inclusive para a reconstrução facial.

 

“Ela requer cuidados médicos e atendimento de saúde mental. As autoridades israelenses negligenciam completamente suas necessidades urgentes", ressalta a nota.


Com informações de International Organization for Solidarity with Prisoners e Middle East Monitor

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