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Erdogan pede reconhecimento de Jerusalém como capital da Palestina

O presidente da Turquia pediu a todos os países para reconhecer Jerusalém como a capital ocupada da Palestina

O presidente Recep Tayyip Erdogan, da Turquia, pediu a todos os países que consideram o direito internacional reconhecer Jerusalém como a capital ocupada da Palestina.

 

Erdogan fez suas declarações na quarta-feira durante um discurso de abertura da Organização da Cooperação Islâmica (OIC) em Istambul.

 

Como presidente rotativo da OCI, Erdogan disse que a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre Jerusalém constituiu uma ameaça para toda a humanidade e o convidou para revogar seu passo.

 

Descrevendo Israel como uma "ocupação e Estado terrorista", Erdogan disse que Trump é reconhecido por seus "atos terroristas" contra os palestinos.

 

"Os soldados terroristas [israelenses] levam crianças de 10 anos de idade e colocam-nos atrás das grades. Um garoto de 14 anos foi vendado por cerca de 20 soldados e apanhou com rifle", disse ele, referindo-se a um menino palestino que foi detido na quinta-feira passada durante confrontos na cidade de Al-Khalil, na Cisjordânia.

 

Erdogan acusou os EUA de "estarem entre aqueles que tornam a paz impossível" e "brincando nas mãos de todos os fanáticos" em um momento de intensa luta contra o terrorismo.

 

O presidente turco saudou todos os países que se recusaram a reconhecer o movimento dos EUA em Jerusalém, salientando que "uma posição decisiva sobre Jerusalém foi confirmada por muitos líderes que conheceu recentemente, incluindo o Papa".

 

"Somente Israel, que detém Jerusalém sob ocupação, apoiou a decisão ilegal dos EUA. Agradecemos a todos os países que não aceitaram essa decisão ilegítima". Erdogan reiterou que os países muçulmanos nunca desistiriam de sua luta por um Estado palestino independente e soberano.

 

"A paz em nossa região e em Jerusalém só será estabelecida através dos esforços de pessoas honestas e justas, de todas as nações e fé", disse ele. O presidente expressou a esperança de que todos os 196 Estados membros da ONU fiquem de acordo com o movimento dos EUA.

 

 

 

Fonte: The Palestinian Information Center

Tradução: IBRASPAL

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