Euro-Med pede ações internacionais contra as políticas discriminatórias de Israel
O Euro-Mediterranean Monitor for Human Rights apelou ao confronto com as políticas discriminatórias de Israel e obrigando-o a respeitar as leis internacionais relacionadas com a igualdade e a não discriminação.
A Declaração de Durban é um marco na história das Nações Unidas, na qual confirma que a igualdade, e a não discriminação são direitos humanos básicos, afirmaram Euro-Med e GIWEH em uma declaração conjunta na 46ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (HRC) para discutir o item 9 relacionado ao racismo e à discriminação racial.
As duas organizações destacaram, no discurso de Muhammad Shehadeh, gerente regional do Euro-Med Monitor na Europa, que desde o estabelecimento de Israel em 1948, sucessivos governos israelenses escolheram o lado errado da história em que promulgaram políticas exclusivistas que discriminam contra a minoria árabe palestina política, econômica, social e culturalmente.
A discriminação israelense é vista nas políticas de terras discriminatórias que pressionam as cidades palestinas, apesar do crescimento populacional acelerado, enquanto as cidades judaicas se expandem incondicionalmente, afirmaram as duas organizações.
Eles acrescentaram: "A discriminação aparece na lei básica de 2018 que define Israel como o estado-nação do povo judeu, relegando formalmente os árabes palestinos a segundos cidadãos.
Euro-Med e GIWEH confirmaram que Israel ignorou apelos sérios para acabar com essa discriminação, e atacou os grupos de direitos humanos que trabalham no fortalecimento da igualdade, o que levou a organização israelense Btseleem a designar o controle de Israel entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo como um regime de apartheid.
As duas organizações confirmaram que essa realidade relativa é insuportável. Não pode durar para sempre e requer esforços intensos de todos os Estados membros deste conselho para encerrá-lo.
Fonte: Agência de Notícias Safa
Tradução: IBRASPAL
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