Falta de combustível coloca vida de pacientes em risco na Faixa de Gaza
Ministério da Saúde informa que estoque é suficiente para suprir hospitais apenas entre dois e cinco dias
Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal
Autoridades do Ministério da Saúde da Palestina na Faixa de Gaza voltaram a alertar que a falta de combustível em hospitais e centros de saúde ameaça a vida de centenas de pacientes no território sitiado pelo governo israelense.
O porta-voz do Ministério, Ashraf Al-Qudra, afirma que a quantidade de combustível em estoque é suficiente apenas para manter a energia nos hospitais entre dois e cinco dias.
Ainda de acordo com ele, o combustível já teria acabado em novembro, se o Ministério não tivesse adotado medidas de emergência para economizar combustível.
Al-Qudra ressalta que se o combustível acabar, os hospitais de Gaza enfrentarão "uma catástrofe real".
O combustível é necessário para alimentar os geradores, quando ocorrem cortes de energia, que duram de 8 a 16 horas todos os dias.
Existem pelo menos 800 pacientes com insuficiência renal que necessitam de diálise três vezes por semana e dependem de eletricidade para isso.
Cem pacientes estão internados em unidades de terapia intensiva. Todos dependem do suprimento constante de eletricidade.
Além disso, há cerca de 120 bebês prematuros em incubadoras.
A Faixa de Gaza tem 13 hospitais e 53 centros de saúde que necessitam de 300 mil litros de combustível por mês para operar seus geradores.
Com informações do Middle East Monitor
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