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Flotilha da liberdade é apreendida por Israel e Noruega cobra explicações

Militares prenderam ativistas a bordo, entre eles cinco noruegueses

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal

 

Militares israelenses aprenderam a flotilha da liberdade Al Awda (O Retorno) neste domingo, 29, quando o barco com ativistas de vários países tentava furar o cerco imposto pelo governo sionista há mais de uma década à Faixa de Gaza.

 

A embarcação que tinha saído da Noruega foi parada quando se aproximava da costa palestina. O capitão da flotilha Herman Reksten chegou a enviar uma mensagem de SOS denunciando a agressão israelense. Todos os ativistas estrangeiros foram detidos. Dois israelenses que também estavam no barco foram liberados.

 

A Noruega, que tinha cinco cidadãos a bordo da flotilha que também é norueguesa, quer que Israel explique porque apreendeu o barco e prendeu as pessoas. A solicitação foi encaminhada pelo Ministério das Relações Exteriores da Noruega.

 

Autoridades do Ministério também informaram que seus diplomatas em Israel prestaram assistência consular aos cinco noruegueses que estavam na flotilha que levava 22 passageiros e tripulantes a bordo.  

 

"Pedimos às autoridades israelenses para esclarecer as circunstâncias em torno da apreensão do barco e da base legal para a intervenção", disse o porta-voz do Ministério.  

 

Audun Lysbakken, líder do Partido de Esquerda Socialista, de oposição ao atual governo da Noruega, também solicitou ao Ministério das Relações Exteriores que proteste contra o que descreveu como um sequestro de Israel a barco norueguês em águas internacionais.

 

Entre os detidos está Mikkel Gruner, um cidadão dinamarquês que vive na Noruega e é o representante da esquerda socialista no conselho municipal da cidade de Bergen.

 

Lysbakken afirma que os ativistas têm direitos legais para protestar contra o bloqueio de Israel e exige a libertação de Gruner e dos demais militantes da causa palestina.

 

Torstein Dahle, chefe do grupo na flotilha disse que essa foi a primeira embarcação norueguesa a tentar furar o bloqueio israelense à Gaza. O capitão foi atingido de raspão por soldados sionistas que ordenaram que ele desviasse a embarcação para Israel, segundo Dahle.

 

“Este é um barco pacífico. É impossível que isso possa ameaçar a segurança de Israel ", enfatizou. O governo israelense insinua que as flotilhas poderiam contrabandear armas para o Hamas.

 

Todas as flotilhas que tentaram chegar a Gaza em apoio aos palestinos e contra o cerco imposto por Israel à população foram interceptados antes de atracarem. O pior ataque sionista ocorreu em 2010, quando nove ativistas turcos foram mortos por soldados israelenses.

 

Com informações do Middle East Monitor

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