O Fórum de jornalistas palestinos condenou hoje a prisão, pelas forças israelenses, do jornalista Alaa Al-Rimawi, de sua casa em Ramallah, na Cisjordânia.

Em uma declaração enviada à Agência de Notícias Safa, o fórum pediu a exposição dos crimes de Israel contra jornalistas e a mídia e a duplicação dos esforços feitos em fóruns internacionais e por meio de organizações de direitos humanos preocupadas com a proteção de jornalistas para forçá-los a cumprir as leis e princípios internacionais e humanitários que garantir a liberdade do trabalho jornalístico e a proteção dos jornalistas.

 

Foi enfatizado que as contínuas violações de Israel contra os jornalistas palestinos “são muito fracas para minar sua determinação e persistência”.

 

O fórum expressou seu “orgulho pelos jornalistas da mídia palestina que continuam expondo os crimes de Israel com determinação, continuando a transmitir o sofrimento de seu povo pela ocupação mais brutal da história moderna”.

 

O fórum afirmou que, com a prisão de Al-Rimawi, o número de jornalistas presos nas prisões israelenses aumentou para 26.

 

Assinalou que Israel está negando todas as obrigações e normas internacionais e humanitárias que afirmam a proteção de jornalistas e a liberdade de trabalho da mídia, tentando com todos os seus esforços bloquear a narrativa palestina e ocultar os crimes e violações de Israel.

 

A esposa do Al-Rimawi disse que uma força israelense invadiu sua casa, o prendeu e o levou para um destino desconhecido.

 

Ela confirmou que seu marido a informou de sua entrada em greve de fome desde o momento de sua prisão, pedindo às autoridades de direitos humanos que intervenham para libertá-lo.

 

Al-Rimawi trabalha como repórter da Al-Jazeera e diretor do site de mídia G Media. Ele também é pesquisador em assuntos políticos e israelenses, passou mais de 10 anos em prisões israelenses.

 

Fonte: Agência de Notícias Safa

Tradução: IBRASPAL