Partido considera que atentado visa desestabilizar esforços para união nacional

 

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal

 

O Hamas condenou o ataque contra primeiro-ministro palestino, Rami Hamadallah, que ocorreu nesta terça-feira, 13, na Faixa de Gaza. O comboio em que viajava o premiê foi atingido por uma bomba. Mas ninguém se feriu, segundo o porta-voz do ministro do Interior e Segurança Nacional, Iyad Al-Bozom.

 

Ele também informou que Hamdallah prosseguiu o trajeto após o incidente e que participou da inauguração de uma estação de tratamento de esgoto ao norte de Gaza.

 

No twitter, o Hamas classificou o atentado como "uma tentativa de desestabilizar a segurança em Gaza e frustrar os esforços para se alcançar a unidade nacional".

 

O partido também recrimou a acusação do presidente Mahmoud Abbas, que culpou o grupo de ser o responsável pelo atentado, sem ter nenhuma prova que justificasse a denúncia.

 

Mais comedido que o chefe, Hamadallah ponderou que o ataque não deve afetar as relações entre Gaza e Cisjordânia. "O que aconteceu hoje não nos impedirá de continuar os esforços de reconciliação."

 

Mas propôs ao Hamas que entregue o controle da Faixa de Gaza. "Eu retornarei a Gaza apesar do que aconteceu e peço ao Hamas que permita que o governo controle efetivamente a Faixa de Gaza."

 

Com informações do Middle East Monitor