Ataque israelense atingiu inclusive uma escola de ensino médio no território palestino

Lúcia Rodrigues
Ibraspal

 

O líder do Hamas Khalil Al Hayya anunciou nesta quarta-feira, 30, que o partido concorda com um acordo de cessar-fogo se Israel suspender os ataques à Faixa de Gaza, que começaram no domingo, 27, e mataram quatro palestinos.

 

Os bombardeios das forças de repressão israelenses sobre o território palestino foram os mais violentos desde a guerra de 2014. O Exército israelense diz ter atingido 60 alvos pertencentes a grupos de resistência.

 

Mas alvos civis também foram atingidos. O Ministério da Educação da Palestina, relata que os soldados sionistas atingiram, inclusive, uma escola de ensino médio enquanto os alunos realizavam um exame.

 

Até o presidente palestino, Mahmoud Abbas, tradicional adversário político do Hamas, criticou Israel pela explosão da violência, acusando-o de aumentar as tensões na região.

 

“A ocupação israelense lançou uma violenta agressão na Faixa de Gaza com foguetes e aviões. Isso indica que a ocupação não quer a paz. No entanto, queremos a paz, exigimos a paz.”

 

Israel ainda não se manifestou oficialmente se concorda com o cessar-fogo, mas esta noite não ocorreram bombardeios sobre o território palestino.

 

O numero de mortos desde o início da Grande Marcha do Retorno, no dia 30 de março, subiu para 125, com os quatro mortos nos ataques desta semana.

 

Com informações de Quds Press