A declaração estadunidense foi classificada pelo governo de Gaza como uma luz verde para a ocupação israelense continuar agredindo o povo palestino

Por Lúcia Rodrigues

Ibraspal

 

Em comunicado emitido neste domingo, 18, o Hamas rechaçou as acusações do governo dos Estados Unidos que o responsabilizou pela crise humanitária em Gaza. 

O representante especial do presidente Donald Trump para negociações internacionais, Jason Greenblatt, acusou o Hamas de ter causado a "miséria" da população de Gaza ao optar pelo "aumento da violência". 

A declaração estadunidense foi classificada pelo governo de Gaza como uma luz verde para a ocupação israelense continuar agredindo o povo palestino. 

Para o Hamas, Trump quer apertar ainda mais o cerco contra Gaza. "Quer colocar nosso povo e forças políticas de joelhos para impor soluções que visam liquidar nossa causa", enfatiza. 

No mês passado, o Departamento de Estado dos EUA colocou o lider do Hamas, Ismail Haniyeh, em sua lista de terroristas. 

A movimentacao dos Estados Unidos vem na esteira de varias ações hostis contra a Palestina. Em dezembro, Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e cortou 65 milhões de dólares que deveriam ser repassados para ajuda humanitária aos palestinos. 

Aproximadamente dois milhões de pessoas sofrem com os efeitos do bloqueio imposto por israelenses e estadunidenses a Gaza. 


Com informações do Middle East Monitor