100 Dias da Investida Terrestre do Exército de Ocupação Israelense no Governorado de Gaza do Norte, Resultando em 5.000 Mártires e Pessoas Desaparecidas, 9.500 Feridos e 2.600 Detidos

Hoje marca o centésimo dia desde o início da brutal investida terrestre lançada pelo exército de ocupação israelense no Governorado de Gaza do Norte, que continua a alvejar sistematicamente e de maneira selvagem o povo e a terra palestina.

Durante esses 100 dias, o povo de Gaza do Norte tem suportado cenas horríveis de assassinatos, limpeza étnica, destruição e deslocamento. Esse ataque selvagem deixou 5.000 mártires e desaparecidos, 9.500 feridos—muitos com ferimentos graves e crônicos—e 2.600 cidadãos detidos, incluindo mulheres e crianças, em flagrante violação de todas as leis e convenções internacionais.

A destruição infligida a casas, hospitais, instalações públicas e infraestrutura revela claramente a intenção da ocupação israelense de erradicar deliberada e sistematicamente a vida em Gaza, provocando uma profunda crise humanitária que agrava o sofrimento do resiliente povo palestino.

Reafirmamos que nosso povo palestino permanecerá firme diante dessa agressão brutal, e a ocupação não terá sucesso em deslocar nosso povo ou retirar-lhes seus direitos e princípios. Esses crimes apenas fortalecerão nossa determinação de recuperar nossos direitos legítimos e nossa terra ocupada.

Condenamos veementemente a contínua investida terrestre brutal no Governorado de Gaza do Norte e em todas as áreas da Faixa de Gaza, que atinge exclusivamente civis e setores vitais para a população.

Responsabilizamos totalmente a ocupação "israelense" pelo agravamento das condições humanitárias no Governorado de Gaza do Norte, bem como os Estados Unidos e os países que apoiaram e participaram desse genocídio, como a Grã-Bretanha, Alemanha e França. Exigimos o fim do genocídio e da limpeza étnica contra civis.

Apelamos à comunidade internacional e às organizações internacionais e da ONU para que intervenham com urgência e tomem medidas imediatas, exercendo seu papel para pressionar a ocupação israelense a cessar o genocídio e a limpeza étnica, bem como para enfrentar as graves repercussões humanitárias em Gaza.

12 de janeiro
Hamas