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Israel admite ter matado palestino que atirou pedras

Execução ocorreu em Nabi Saleh, noroeste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada

Lúcia Rodrigues
Ibraspal

 

As forças de repressão israelenses admitiram ter matado um palestino, que os soldados acusam de ter atirado pedras. O homem foi executado em Nabi Saleh, a noroeste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

 

As Forças de Defesa de Israel postaram o caso no Twitter, no último dia 6. Na rede social, afirmam que o palestino lançou uma grande rocha contra as tropas e que teria sido instigado por mais 10 compatriotas.

 

O Exército alega que os soldados tiveram de reagir para dispersar o distúrbio, que dizem ter se formado e que um dos militares atirou e matou o palestino.

 

A morte foi denunciada nas redes sociais como mais um exemplo da brutalidade israelense. As publicações refutaram a tese sionista de distúrbio e destacaram que se tratam de protestos contra a ocupação do território palestino que são duramente reprimidos pelos soldados.

 

Outros afirmaram que há um padrão perigoso de assassinatos de palestinos nos territórios ocupados. “Então a sentença por arremesso de pedras, agora é a pena de morte imediata, sem julgamento", escreveu um usuário da mídia social em resposta ao tweet feito pelo Exército israelense.

 

Grupos de defesa dos direitos humanos acusam as forças de repressão israelenses de desrespeitar a vida humana, matando centenas de civis palestinos, incluindo crianças.

 

Relatório da Anistia Internacional sobre o uso excessivo de força na Cisjordânia descreve o crescente derramamento de sangue e abusos aos direitos humanos como resultado da repressão israelenses desnecessária, arbitrária e brutal contra os palestinos.

 

Em todos os casos examinados pela Anistia, os palestinos mortos por soldados israelenses não pareciam representar ameaça direta e imediata a vida dos militares. Em alguns, há evidências de que eles foram vítimas de execuções, o que equivaleria a crimes de guerra.

 

O direito dos palestinos de protestar contra a ocupação está consagrado no direito internacional. A resistência palestina à ocupação é um direito legalmente protegido.

 

Com informações de Middle East Monitor

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