Israel cometeu 376 violações contra palestinos em um único mês
Uma agência de direitos humanos alerta que Israel continua violando palestinos em Al-Quds, legitimando o confisco de seus bens.
"As forças israelenses continuaram a violar os direitos do povo palestino em Al-Quds (Jerusalém) em setembro (...) em meio ao silêncio internacional que abre caminho para crimes de guerra", alertou o Observatório Euro-Mediterrânico de Direitos Humanos (Euro). -Med).
Em um relatório publicado segunda-feira pela agência oficial de notícias palestina WAFA, a Euro-Med afirmou que Israel cometeu 376 violações contra palestinos na cidade de Al-Quds apenas em setembro passado, que se enquadram em 16 categorias de violações de direitos autorais, os direitos humanos.
Entre as violações israelenses mais graves estão o estabelecimento de uma nova construção temporária, conhecida como "posto avançado", a leste de Al-Quds, que se traduz no confisco de 470 dunums - 1 dunam é o mesmo que 1.000 metros quadrados - mais do que os territórios palestinos onde vivem 850 pessoas, alertou.
A ONG também informou 12 disparos diretos e ataques realizados por forças israelenses perto de Al-Quds, que deixaram um palestino morto e 29 outros feridos, incluindo dois paramédicos e uma criança.
Por outro lado, o relatório indicou que as autoridades israelenses continuam a impor restrições ao acesso dos fiéis palestinos à mesquita Al-Aqsa em Al-Quds, facilitando o ataque dos colonos israelenses a este local sagrado.
Devido a essa situação, a Euro-Med pediu ao regime israelense a encerrar sua política de discriminação racial contra os palestinos e a cessar seus planos expansionistas nos territórios ocupados.
O diretor do Clube de Prisioneiros Palestinos de Al-Quds, Naser Abu Quse, havia denunciado anteriormente que Israel está tentando impor violentamente sua soberania sobre a cidade palestina e, nessa mesma linha, prendeu mais de 500 palestinos em julho, incluindo crianças menores de cinco anos.
Foto: Um palestino ferido por tiros israelenses é disparado nas fronteiras de Gaza e nos territórios ocupados, em 11 de outubro de 2019. (Foto: AFP)
Fonte: Hispan TV
Tradução: IBRASPAL
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