O regime israelense anuncia a apreensão de mais terras palestinas no sul da Cisjordânia ocupada para a construção de novos assentamentos ilegais.

Conforme noticiado pela agência de notícias palestina Wafa News, o regime de Tel Aviv aprovou na quinta-feira o confisco de cerca de 150.000 quilômetros quadrados de área palestina na cidade de Dura, localizada a 11 quilômetros a sudoeste do país.

Essas terras são habitadas por centenas de famílias palestinas, que construíram várias estruturas agrícolas sobre elas, acrescenta o relatório, observando que em partes das terras os palestinos cultivam oliveiras e amendoeiras.

A nova medida de Israel está alinhada com sua política expansionista nos territórios palestinos ocupados, onde eles constroem ilegalmente assentamentos judeus, em flagrante violação do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), e ouvidos surdos à recusa internacional a esse respeito.

Um relatório publicado em março pelo jornal israelense Haaretz revelou que o regime de Tel Aviv emitiu mais de 1150 pedidos de confisco de terras palestinas na Cisjordânia ocupada desde 1967, após a Guerra dos Seis Dias.

Por sua vez, as autoridades palestinas alertaram repetidamente que Israel planeja ocupar todo o território palestino na Cisjordânia ocupada através do confisco de mais terras privadas nessa região.

O primeiro-ministro israelense, Benamín Netanyahu, anunciou seu plano de anexar mais terras palestinas a esse regime na Cisjordânia, se ele conseguir formar um novo executivo, fato que agora parece improvável devido ao fracasso que sofreu nas eleições de 17 de setembro.

Essa declaração de Netanyahu, mais uma vez, desencadeou uma onda de reações contrárias de organizações internacionais e de diferentes países. A ONU também alertou que qualquer decisão de Israel de impor suas leis, jurisdições e administração nos territórios ocupados não tem efeito legal.

 

Fonte: Hispan TV

Tradução: IBRASPAL