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Israel fecha acesso a vila de Ahed Tamimi; adolescente foi libertada neste domingo

Soldados também prenderam artistas que pintaram um mural dela no muro que corta Palestina

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal

 

As forças de repressão israelenses fecharam o acesso a Nabi Saleh, bairro em que Ahed Tamimi vive na Cisjordânia ocupada, impedindo o acesso e saída dos moradores, que agora têm de percorrer trajetos muito mais longos.

 

A adolescente palestina e sua mãe, Nariman, foram libertadas neste domingo, 29, depois de terem cumprido oito meses de prisão. A jovem foi detida após ter batido em dois soldados israelenses que tinham baleado seu primo com tiros de borracha.

 

A cena foi filmada no quintal da família de Ahed, viralizou e a transformou em símbolo da resistência palestina.

 

Desde 2009, os moradores de Nabi Saleh têm tido participação importante contra as agressões sionistas. Todas as sextas-feiras têm realizado protestos contra o confisco de terras para a expansão de assentamentos israelenses e pela garantia da manutenção da única fonte de água do bairro.

 

Vários parentes de Ahed já foram presos por participar dessas manifestações contra a ocupação israelense.

 

Soldados israelenses também prenderam neste domingo dois artistas italianos que pintaram um mural com o rosto de Ahed no muro do apartheid que corta a Cisjordânia.

Logo que saiu da prisão a jovem quis tomar um sorvete. E também foi recebida com honras pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. A jovem também visitou o túmulo do antigo líder da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Yasser Arafat, que também presidiu o país.

 

Com informações da Quds News e Middle East Monitor 

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