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Israel mantém 300 menores de idade presos, privando-os da escola

Denúncia é do diretor do Centro de Estudos sobre Presos, Raafat Hamduna

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal

Crianças e adolescentes palestinos presos em cárceres israelenses são impedidos de frequentar escolas pelo governo de Israel. A denúncia é do diretor do Centro de Estudos dos Presos, Raafat Hamduna.

Segundo ele, há aproximadamente 300 menores nessas condições. Três dos detidos são meninas.

O ano escolar palestino começou nesta segunda-feira, 27. E todos os menores encarcerados foram impedidos de ter acesso ao ensino.

Hamduna disse em comunicado à imprensa que a Direção de Prisões de Israel e o governo israelense negam a esses menores direitos estabelecidos em acordos e convenções internacionais.

Ele ressalta que não se pode permitir que o direito ao estudo seja negado a esses menores e fez um apelo às organizações defensoras dos direitos humanos especializadas na defesa da infância e adolescência para que acompanhem esses casos.

O objetivo é pressionar pela libertação, para que os jovens possam voltar a frequentar a escola.

Hamduna também denunciou as autoridades israelenses de cometerem violações contra menores nos territórios ocupados, seja por meio da violência física e/ou psicológica.

A tortura é um dos métodos utilizados frequentemente. A intimidação com cachorros e outras ameaças, isolamento, humilhações para extrair confissões são algumas das formas de pressão usadas por militares israelenses contra menores palestinos.

Hamduna quer que as entidades de direitos humanos escutem os relatos desses jovens e assegurem a eles proteção frente às agressões sionistas, além de responsabilizar os agressores.

 

Com informações do Middle East Monitor

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