Israel nega atendimento a prisioneiros palestinos doentes
Entidade defensora de direitos humanos aponta 17 casos na prisão de Ramla
Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal
Denúncia da Comissão de Presos e Ex-Prisioneiros Palestinos revela que detentos que necessitam de atendimento médico estão sendo vítimas do descaso das autoridades israelenses.
De acordo com a entidade de direitos humanos, 17 prisioneiros que estão na prisão Ramla, em Israel, estão sendo vítimas de uma morte lenta devido à negligência médica.
Os ativistas de direitos humanos ressaltam que o descaso vai da falta de atendimento médico a um tratamento medicamentoso inadequado. Apenas analgésicos e sedativos seriam fornecidos para esses pacientes.
A denúncia feita neste domingo, 23, ressalta que a maioria dos presos possui deficiência física e dependem da ajuda dos outros prisioneiros para poder realizar suas necessidades básicas diárias.
O relatório apresentado pela comissão destaca ainda o caso de Khalil Jabarin, transferido do Hospital Hadassah Ein Kerem para a prisão Ramla há dois dias, embora precisasse de tratamento médico. Ele foi baleado cinco vezes, e várias das balas permanecem alojadas em seu corpo.
Com informações do Middle East Monitor
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