Israel prende bailarino palestino-belga
Sionistas alegam que Mustapha Awad pertence à Frente Popular para a Libertação da Palestina, organização que taxam de terrorista
Lúcia Rodrigues
Ibraspal
O bailarino palestino-belga, Mustapha Awad, 36 anos, foi preso há 36 dias pelas forças de repressão israelenses quando tentava entrar na Cisjordânia via Jordânia.
O governo de Israel alega que ele pertence à Frente Popular para a Libertação da Palestina, organização considerada terrorista pelos sionistas. Awad nega.
O artista foi mantido incomunicável por duas semanas antes de poder ter o primeiro contato com seu advogado. E só pode encontrar com representantes do Consulado da Bélgica após 20 dias de seu interrogatório.
O bailarino, que é cofundador do grupo Raj'een de dança folclórica palestina, nasceu no campo de refugiados Ein Al-Hilweh, no Líbano, porque sua família foi expulsa por sionistas israelenses de suas terras na Palestina.
Segundo a defesa de Awad, essa foi a primeira vez que o bailarino viajou para a Palestina, porque queria conhecer a terra dos pais.
O Ministério de Relações Exteriores da Bélgica confirmou sua prisão e afirmou que está acompanhando o caso. A emissora belga RTBF também noticiou que o bailarino deve comparecer ao tribunal no próximo dia 3.
Ativistas belgas estão em campanha pela libertação do artista. Uma delegação do Comitê Mustapha Awad Livre foi ao Ministério das Relações Exteriores da Bélgica nesta quarta, 22, para pressionar por sua libertação.
Com informações de Palestina Libre via Ali Abunimah, The Electric Intafada
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