Universidade de Birzeit, onde Yehya Rabie estuda, divulgou nota criticando prisão

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal

A prisão de Yehya Rabie, presidente do Conselho Estudantil (uma espécie de Diretório Central dos Estudantes), da Universidade de Birzeit, pelas forças de repressão israelenses provocou indignação na Palestina.

O jovem, estudante do terceiro ano da Faculdade de Economia e Negócios, foi preso por soldados em sua casa na cidade de Al Mazra'a Al Gharbiya, próximo a Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

A Universidade divulgou nota criticando a prisão do aluno. Para a instituição, a detenção de Yehya Rabie faz parte dos ataques sistemáticos desferidos por Israel para minar o sistema educacional palestino.

A Campanha pelo Direito à Educação também expressou sua preocupação com a detenção de Rabie pelas forças de repressão  sionistas.

Desde 2004, Israel já prendeu mais de 800 estudantes da Universidade de Birzeit. Desde 2012, foram mais de 20 prisões só de dirigentes do Conselho Estudantil da Universidade.

A perseguição se intensificou no ano letivo 2017-2018, quando uma unidade secreta do Exército israelense se infiltrou no campus para prender o estudante de Ciência Política Omar Kiswani, de 24 anos.

Há neste momento mais de 60 estudantes detidos em prisões israelenses, muitos deles em prisão administrativa, quando não há a necessidade de uma acusação formal para se prender uma pessoa.

Com informações de Agência Latina Press via Palestina Libre