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Israel prendeu 17.000 mulheres palestinas desde 1967

O regime israelense prendeu mais de 17.000 palestinos incluindo mulheres e meninas idosas desde a Guerra dos Seis Dias em 1967 segundo um relatório.

Em um relatório publicado na sexta-feira, o Comitê de Assuntos Prisioneiros da Palestina indicou que o período da primeira Intifada Palestina (1987-1993) testemunhou a prisão mais ampla de mulheres palestinas.

Enquanto na segunda Intifada iniciada em 2000 o número de prisões de mulheres palestinas pelo regime de Tel Aviv atingiu mil segundo a nota.

A organização palestina também censurou que, nos últimos dois anos, a detenção de mulheres palestinas também alcançou números recordes, muitos dos quais foram presos na mesquita de Al-Aqsa, na cidade de Al-Quds (Jerusalém).

O relatório também condenou que as mulheres palestinas presas vivem em condições subumanas e perturbadoras nas prisões israelenses. Eles também sofreram negligência médica deliberada para casos de doenças e ferimentos a bala.

Vinte mães e seis mulheres presas foram baleadas durante a detenção. Metade do número total foi condenado a um máximo de 16 anos de prisão, e a outra metade permanece sob prisão administrativa, disse ele.

Segundo fontes oficiais, Israel atualmente mantém mais de 7000 prisioneiros palestinos em suas prisões, dos quais cerca de 500 estão sob "detenção administrativa", uma modalidade legal e imoral que permite que os palestinos sejam presos sem acusação ou julgamento por períodos de até seis meses, prorrogável por um número ilimitado de vezes. 

Apesar de várias organizações de direitos humanos terem denunciado os maus-tratos aos prisioneiros palestinos, especialmente menores, não houve mudanças nas políticas de Israel e os presos continuam sendo alvos de torturas.

 

Fonte: Hispan TV

Tradução: IBRASPAL

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