Israel prendeu 337 mil palestinos desde 1987
Para abrigar os prisioneiros, o governo sionista construiu várias cadeias
Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal
As forças de repressão israelenses prenderam 337 mil palestinos desde o início da Primeira Intifada, em 8 de dezembro de 1987, segundo o Centro de Estudos sobre Prisioneiros da Palestina.
A informação foi divulgada neste domingo, 9, pelo porta-voz do entidade, Riyadh Al-Ashqar.
Ele explica que apesar de prender palestinos quase que diariamente, Israel fracassou no seu intento porque não conseguiu sufocar a resistência na Palestina.
O relatório apresentado detalha que as forças de repressão sionistas prenderam 210 mil palestinos entre 1987 e 1994, quando foi constituída a Autoridade Palestina.
Entre 1994 e 2000, o governo israelense prendeu 10 mil palestinos. De 2000 a 2015, o número de prisioneiros saltou para 97 mil. E de 2015 até hoje, as forças de ocupação sionistas prenderam mais 20 mil palestinos.
Para abrigar os prisioneiros, Israel teve de construir várias cadeias. A mais famosa é a prisão Al-Naqab, localizada no meio do deserto e por onde já passaram milhares de palestinos.
Al-Ashqar também revelou que ainda há 27 palestinos presos dentro de cárceres israelenses cumprindo sentenças desde antes da criação da Autoridade Palestina em 1994.
O texto divulgado reiterou que os detidos têm ignoradas as necessidades de atendimento médico. Além da negligência à saúde, os prisioneiros também sofrem outros tipos de abuso nos cárceres israelenses.
Com informações do Middle East Monitor
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