Israel prossegue demolição de moradias palestinas na Cisjordânia
ONU e União Europeia acionaram governo israelense para não destruir casas
Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal
As forças de repressão israelenses sitiaram a adeia de Khan al-Ahmar, localizada a leste de Jerusalém, na Cisjordânia, nesta quinta-feira, 13, e demoliram mais cinco casas, segundo o Centro de Informação Palestino.
Na semana passada, a Suprema Corte de Israel já havia rejeitado os recursos que impediam a demolição das moradias da aldeia, onde vivem 180 pessoas.
O governo sionista alega que a aldeia foi construída ilegalmente. Mas os palestinos contestam e afirmam que Israel nega sistematicamente licenças para a construção das casas.
Os palestinos ressaltam ainda que Israel tem um plano de demolição para expulsá-los da região. Esse plano faz parte da política de deslocamento forçado, para assentar nesses locais colonos judeus.
A ONU (Organização das Nações Unidas) já solicitou a Israel que não destrua as moradias. A organização ressalta que a medida viola a lei internacional.
No início desta semana, o Reino Unido, a França, Alemanha, Itália e Espanha se uniram à Alta Representante da União Europeia para Assuntos Estrangeiros, Federica Mogherini, para também requerer que Israel pare a demolição das casas de Khan Al-Ahmar.
O secretário-geral da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Saeb Erekat, disse nesta terça-feira, 11, que também já apresentou uma queixa contra Israel no Tribunal Penal Internacional, em que enfatiza a limpeza étnica promovida pelo governo sionista.
Com informações de Middle East Monitor e Palestina Libre
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