O governo israelense realizou ontem uma conferência legal internacional contra o movimento de Boicote, Destruição e Sanções (BDS), informou Quds Press.

O site de notícias informou a mídia israelense dizendo que o Ministério dos Assuntos Estratégicos organizou a conferência em cooperação com a Associação de Advogados de Israel e o Instituto Judicial Internacional.

 

A mídia israelense disse que 200 peritos legais de 24 países foram convidados para a conferência a desenvolver estratégias "para conter a crescente influência do movimento".

 

De acordo com a imprensa de Quds, o ministro israelense de assuntos estratégicos, Gilad Erdan, o ministro da Justiça, Ayelet Shaked, a juíza da Suprema Corte, Esther Hayut, o presidente da Knesset, Yuli Edelstein e o chefe da oposição, Isaac Herzog, estiveram presentes.

 

Em uma declaração, os organizadores descreveram a conferência como "outro passo para cumprir a nossa política de prosseguir a ofensiva contra aqueles que procuram destruir Israel como um estado judaico e democrático".

 

Os participantes foram informados sobre "métodos efetivos utilizados para aprovar legislação em 24 estados dos EUA, França, Alemanha e outros lugares" e "ganhou ferramentas e melhores práticas, ao mesmo tempo em que simplificam suas táticas contra os esforços para neutralizar o estado judeu".

 

Inspirado na campanha global contra o apartheid na África do Sul na década de 1980, o movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) foi lançado em 2005 como uma campanha não violenta para pressionar Israel a prestar atenção ao direito internacional e pôr termo à ocupação do território que os palestinos procuram um Estado.

 

Os artistas que boicotaram Israel incluem Roger Waters, de Pink Floyd e Elvis Costello.

 

O governo de direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu há muito faz campanha contra o movimento BDS, descrevendo-o como antisemita e tentando apagar a legitimidade de Israel.

 

 

 

 

 

Fonte: Middle East Monitor

Tradução: IBRASPAL