Alguns cadáveres estão sob poder sionista há 30 anos

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal

 

O governo israelense mantém sob seu domínio os corpos de 250 palestinos mortos por soldados sionistas. Vários desses corpos estão com Israel há 30 anos, como é o caso de Dalal al-Maghraby, assassinado durante confrontos com forças israelenses em 11 de março de 1978.

 

Segundo o chefe da Unidade de Estudos e Documentação sobre Prisioneiros, em Gaza, Abdel Nasser Farwana, esse é um dos maiores e mais terríveis crimes contra a humanidade. "Tel Aviv ataca princípios religiosos, legais e éticos", enfatiza.

  

Ele ressalta que a retenção de corpos contraria a legislação internacional, como a Convenção de Genebra, que assegura que as famílias têm o direito de sepultar dignamente os cadáveres de seus entes.

 

E acrescenta que as autoridades israelenses são as únicas a praticarem esse crime sistematicamente. Farwana se refere à lei aprovada na semana passada no Parlamento israelense que permite que os corpos de palestinos mortos por Israel continuem em poder dos sionistas por tempo indeterminado.

 

 

Com informações do site palestino Arab 48