O líder do Hamas, Emad al-Alami, faleceu na manhã de terça-feira, depois de sofrer com feridas sofridas há três semanas.

O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, disse que Al-Alami foi atingido na cabeça enquanto inspecionava sua arma pessoal, em sua casa no dia 9 de janeiro. Al-Alami foi evacuado para o hospital Al-Shifaa em Gaza, onde ele foi declarado morto esta manhã.

 

Nascido na cidade de Gaza em 16 de fevereiro de 1956, Al-Alami prosseguiu sua educação nas escolas de Gaza e teve grande parte de seu intelecto moldado pelas doutrinas do fundador do Hamas, Ahmed Yassin, que o aconselhou a estudar engenharia civil na Universidade de Alexandria, no Egito.

 

Seguindo as recomendações de Ahmed Yassin, al-Alami prosseguiu sua educação superior em Alexandria. Ele voltou para sua mãe país após a guerra de seis dias de 1967. Desde o início do Hamas, al-Alami ficou como um ícone do ativismo anti-ocupação.

 

Ele foi seqüestrado pelas forças de ocupação israelenses seis meses após o início do Hamas e condenado a dois anos por acusações de incitamento.

 

Em 1990, ele foi libertado das prisões israelenses e retomou suas atividades anti-ocupação com o Hamas. Ele foi novamente preso em 1991 e deportado junto com vários líderes do Hamas.

 

Al-Alami tinha sido um importante defensor da causa palestina no exterior. Ele foi designado como representante do Hamas em Teerã antes de se mudar para a Síria e finalmente para Gaza em 2012, terminando 20 anos de deportação forçada.

 

Foi eleito como deputado do chefe do Hamas em Gaza, Ismail Haneyya, em 2013, antes de ter sido baleado e ferido em uma incursão israelense durante a ofensiva de 2014 no enclave sitiado.

 

Al-Alami teve seu último suspiro na manhã de terça-feira aos 62 anos, provocando uma tristeza generalizada nos territórios palestinos ocupados e no mundo.

 

 

 

Fonte: The Palestinian Information Center

Tradução: IBRASPAL