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Militares israelenses executam médico palestino de 29 anos perto de Jerusalém ocupada

Na mesma velha versão dos militares para justificar os assassinatos e execuções extrajudiciais: “ele teria a intenção de fazer um atentado”. Com essa frase acaba tudo e ninguém investiga, ninguém questiona e ninguém se interessa pela outra versão.

O Ministério da Saúde palestino confirmou hoje que Mai Afaneh, uma mãe de 29 anos da cidade de Abu Dis, na Jerusalém ocupada, foi morta por forças israelenses na entrada da cidade de Hizma, ao norte de Jerusalém.

As forças israelenses abriram fogo contra Afaneh, uma professora e graduada em medicina que costumava dar aulas de saúde mental na Universidade al-Istiqlal em Jericó, enquanto ela dirigia seu veículo na entrada da cidade.

Em vez de pegar a rua correta, Afaneh dirigiu seu veículo, possivelmente por engano, por uma estrada em construção para fins militares antes de ser morta por soldados israelenses, de acordo com o correspondente da agência WAFA.

O exército israelense afirmou que a mulher assassinada “tinha as intenções de atacar" antes de ser abatida a tiros, motivo pelo qual Israel justifica matar a palestinos. Os militares impediram a chegada das ambulâncias deixando-a sangrar e morrer no chão.

Esta é a versão dos militares israelenses que endossa e justifica os assassinatos com esta acusação simples que geralmente é falsa e infundada, como verificaram organizações humanitárias independentes.

Israel tem sido criticado por seu uso excessivo de força letal e "execuções extrajudiciais", quando os suspeitos de ataque palestino não representam mais uma ameaça real e imediata. O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) disse que as circunstâncias que cercaram essas mortes nos últimos meses permanecem controversas.

Várias organizações internacionais, palestinas e israelenses de direitos humanos, criticaram a política israelense de "execuções extrajudiciais" contra palestinos.



Fonte: PalestinaLibre.org

Tradução: IBRASPAL

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