O Parlamento Árabe condena a abertura do Brasil de um escritório comercial em Jerusalém
O Dr. Meshaal bin Fahim Al-Salami, Presidente do Parlamento Árabe, enviou uma carta na quarta feira dia 18 de dezembro a "Jair Bolsonaro", Presidente da República Federativa do Brasil e "Rodrigo Maya" Presidente da Câmara dos Deputados reclamando sobre o ato ilegal de o Brasil abrir um escritório comercial diplomático na Jerusalém ocupada.
Em sua declaração, o Presidente do Parlamento Árabe afirmou que suas mensagens incluíam a condenação e rejeição categórica dessa medida pelo Parlamento como uma violação flagrante das regras do direito internacional e das resoluções de legitimidade internacional e das decisões adotadas pelas Nações Unidas relacionadas ao status legal e histórico de Jerusalém ocupada, e em particular sobre a decisão da Assembleia Geral sobre 21 de dezembro de 2017, que enfatizou que quaisquer decisões ou medidas destinadas a mudar o caráter da cidade de Jerusalém, seu status legal ou sua composição demográfica são inválidas e não têm efeito legal, e a resolução pediu a todos os Estados a abster-se em estabelecer missões diplomáticas na Jerusalém ocupada e não reconhecer nenhum procedimento ou medida contrária a isso.
O Presidente do Parlamento Árabe enfatizou a seriedade do que o Brasil está fazendo, que é uma violação do direito internacional e um desafio ao consenso internacional sobre a cidade ocupada de Jerusalém, e tem sérias repercussões nas relações históricas entre o Brasil e os países árabes, à luz de sua mudança para a questão palestina e apoio ao processo de paz.
Ele exortou o Presidente do Parlamento Árabe, ao Brasil a rever sua posição e a se abster desta decisão rejeitada e ilegal, e a cumprir ao que foi aprovado pelas Nações Unidas na preservação do status legal e histórico da cidade de Jerusalém, como parte integrante dos territórios palestinos ocupados em 1967.
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