O sindicato de jornalistas palestinos documenta 337 violações israelenses contra jornalistas durante as últimas tensões
O Sindicato dos Jornalistas palestinos documentou 337 crimes e ataques das autoridades de ocupação israelenses contra jornalistas e contra a liberdade da mídia nos territórios palestinos ocupados durante as últimas semanas de tensões, e os últimos 11 dias de agressão israelense na Faixa de Gaza sitiada, que destacou ser uma guerra de crimes.
O sindicato dos jornalistas monitorou e documentou 337 violações contra jornalistas, das quais 110 ocorreram em Gaza e 227 na Cisjordânia; o dobro do número visto desde o início deste ano até o primeiro dia de maio.
Segundo o relatório, três jornalistas foram assassinados durante os últimos 11 dias de agressão israelense a Gaza, 41 escritórios e instituições de mídia foram completamente destruídos e 32 parcialmente destruídos, enquanto as casas de 27 jornalistas foram alvo de mísseis israelenses.
Na Cisjordânia, foram documentadas 227 violações contra jornalistas, incluindo detenção de jornalistas, prevenção da cobertura da mídia e alvejamento deliberado de jornalistas. Segundo o relatório, 31 jornalistas foram baleados e feridos, 32 sufocados com gás lacrimogêneo e outros ficaram feridos após serem alvos deliberados de granadas de choque.
O sindicato documentou 12 prisões, 15 casos de confisco e destruição de equipamentos, além de proibir o acesso de jornalistas a Jerusalém.
Fonte: Agência de Notícias Wafa
Tradução: IBRASPAL
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