Palestina pede para colocar colonos israelenses na lista de terrorismo
A Palestina pede ao mundo para colocar colonos extremistas israelenses em sua "lista de organizações terroristas" e impedi-los de entrar em seus territórios.
Em um comunicado divulgado na segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Palestina denuncia os contínuos atos de violência perpetrados pelos colonos extremistas israelenses contra sua população e conclama a comunidade internacional a tomar medidas sérias para impedir esses crimes.
"Houve um aumento notável no nível de ataques terroristas de colonos israelenses e os danos infligidos às propriedades palestinas dobraram devido a essa violência", segundo a nota do Portfólio Palestino.
Segundo esta declaração, os crimes dos colonos consistiam, na maioria das vezes, em atacar propriedades e casas palestinas, tomar suas terras à força, danificar seus carros, derrubar e queimar árvores e destruir redes de distribuição de água, bem como os projetos de irrigação usados pelos palestinos diariamente no vale do Jordão.
O texto também critica que extremistas israelenses continuem atirando pedras em veículos e atirando munição real contra cidadãos palestinos, responsabilizando as autoridades e o exército israelense por esse "terrorismo organizado".
A maioria dos ataques realizados pelos colonos israelenses contra os palestinos e suas propriedades permanece impunes, e os culpados raramente enfrentam as consequências de tais atos.
A violência dos colonos contra os palestinos se intensificou desde julho de 2018, precisamente quando o parlamento israelense aprovou a controversa "lei do estado-nação", que considera os territórios palestinos ocupados como "pátria judaica". Também declararam a cidade Al-Quds (Jerusalém) como a capital do regime de Tel Aviv e apoiaram a construção e expansão de assentamentos ilegais habitados por judeus, entre outras questões.
Foto: colonos armados israelenses nos territórios palestinos
Fonte: Hispan TV
Tradução: IBRASPAL
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