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Palestino preso em Israel interrompe greve de fome após 67 dias

Um prisioneiro palestino detido pelas autoridades de ocupação israelense, sem acusação ou julgamento, encerrou uma greve de fome após 67 dias, informou o grupo de direitos dos prisioneiros Addameer.

Segundo a entidade, Huthaifa Halabiya interrompeu a greve “após uma séria deterioração de sua saúde”, enquanto rejeitava “a proposta do departamento de inteligência israelense de estender sua detenção por mais dois meses”.

Desde o início do protesto em 1º de julho, Huthaifa só vinha tomando água “e se recusava a realizar exames médicos durante esse período”.

Nas últimas semanas, Addameer relatou, a saúde de Huthaifa se deteriorou com o aparecimento de “crises e ataques de espasmos”, além do enfraquecimento da visão e da audição.

Na quarta-feira, um comitê médico decidiu usar tratamento forçado, caso Huthaifa entrasse em coma. No mesmo dia, a Suprema Corte de Israel “analisou a apelação feita pelo advogado de Huthaifa, contra sua ordem de detenção administrativa”.

Durante esta sessão, a promotoria militar israelense e o departamento de inteligência estavam determinados a renovar a ordem de detenção de Huthaifa por mais dois meses, terminando em 7 de dezembro. A decisão do tribunal ainda não foi publicada.

Addameer expressou seu apoio à decisão de Huthaifa de interromper a greve e disse que responsabiliza as autoridades de ocupação israelense pela vida de Huthaifa e “quaisquer outros efeitos colaterais” dos quais ele possa sofrer como consequência da greve.

O grupo também criticou a política geral de detenção administrativa, implementada pelas forças de ocupação israelenses, descrita como uma violação do direito internacional e “um crime de guerra”.

 

Fonte: Middle East Monitor

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