Palestinos fazem greve para protestar contra lei israelense de apartheid
Legislação cria Estado judeu, torna Jerusalém capital de Israel e hebraico a língua oficial
Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal
Os palestinos que vivem na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza realizaram uma greve nesta segunda-feira, 1, para protestar contra a lei israelense que declara Israel um Estado judeu.
De acordo com a agência palestina de notícias Wafa, escolas, universidades, bancos, instituições governamentais cerraram as portas em protesto contra a legislação sionista.
Os serviços de transporte público também foram paralisados para repudiar a legislação aprovada em julho pelo parlamento israelense.
A Lei Básica funciona como uma espécie de constituição que orienta o sistema legal de Israel, o que a torna muito mais difícil de ser revogada que as demais leis.
A legislação também afirma que Jerusalém é capital de Israel e torna o hebraico a língua oficial nos territórios ocupados.
Antes de ser aprovada, a legislação já havia gerado críticas de grupos de direitos humanos, que identificavam o projeto como racista e uma agressão aos direitos dos palestinos.
Israel conta com o apoio integral dos Estados Unidos para essa política e transferiram em maio sua Embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
Com informações Middle East Monitor
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