Palestinos que vivem em Israel protestam em apoio a Marcha do Retorno
Polícia israelense e ativistas de extrema-direita tentaram atrapalhar manifestação
Por Lúcia Rodrigues
Palestinos que vivem em Haifa, território ocupado por Israel desde 1948, participaram nesta quinta-feira, 19, de uma manifestação em apoio à Grande Marcha do Retorno, que ocorre todas as sextas-feiras, na fronteira da Faixa de Gaza, até o próximo dia 15 de maio, quando a Nakba (catástrofe, em tradução do arábe), que expulsou milhões de palestinos de suas terras e casas, completará 70 anos.
Os manifestantes carregaram cartazes e faixas com frases críticas a Israel, como “Sua independência é a nossa catástrofe” ou “O direito de retorno é legítimo”.
A polícia israelense e ativistas de extrema-direita tentaram obstruir a estrada que liga Haifa a aldeia Atlet, onde ocorreu o protesto, para atrapalhar a passagem dos ônibus com os palestinos e impedir a manifestação.
O Comitê para a Defesa dos Direitos nos Territórios Ocupados da Palestina, organizador do ato, reafirmou que o povo palestino tem o direito de retornar a suas terras e casas, de onde foram expulsos por Israel em 1948.
A entidade ressaltou que esse direito é assegurado, inclusive, pela própria ONU (Organização das Nações Unidas), por meio da Resolução 194.
Com informações da Quds Press International News Agency
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