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Palestinos no exterior têm o direito de participar das eleições

Ziyad Al-Aloul, porta-voz do Congresso do Povo Palestino no Exterior, disse que o que os palestinos no exterior querem é restaurar a OLP ao seu papel normal e à frente como único representante do povo palestino, apontando que isso só pode ser feito reformando e revivendo as instituições da organização.

Aloul indicou que o objetivo das eleições é reformar a Organização de Libertação, que considera a casa palestina e o representante legítimo dos palestinos.

 

Ele enfatizou que o Congresso do Povo, o guarda-chuva para os palestinos no exterior, se move em todos os níveis, e há uma grande pressão popular dos palestinos no exterior sobre a conferência para tomar medidas de implementação.

 

Menciona que o início das etapas executivas que a conferência popular empreenderá é a preparação para uma conferência de diálogo sobre a representação palestina no exterior no próximo dia 5 de março, que contará com a presença de mais de 300 personalidades representando várias instituições e países ao redor do mundo.

 

Afirmou que haverá uma tendência geral no final da conferência para uma próxima etapa a ser preparada em maio próximo, com a convocação da Assembleia Geral e a eleição de 1.000 representantes das comunidades palestinas no exterior.

 

Explica que não há trabalho ou função para a OLP no exterior, seja em nível de países ocidentais ou em nível de campo, além da ineficácia das instituições sindicais e estudantis, exceto em uma extensão limitada.

 

Disse que, à luz dos conflitos e divisões, não pode haver consenso, exceto por meio de eleições e o renascimento da Organização para a Libertação da Palestina e sua carta nacional e nacional.

 

Menciona que votar nas eleições para palestinos no exterior tornou-se possível em função do desenvolvimento tecnológico e tecnológico, que podem se cadastrar e votar por meio de tecnologia moderna e também em embaixadas espalhadas no exterior.

 

Ele destacou que o decreto presidencial que fala sobre as eleições indica que os palestinos no exterior não participarão do processo eleitoral, principalmente diante da não divulgação de um órgão independente que fiscalizará as eleições no exterior, e as portas das embaixadas não foram abertas para registrar palestinos no exterior.

 

E cita que até o momento nenhum passo foi dado em direção às eleições para o Conselho Nacional, o que representa um desafio para os palestinos no exterior, como destacar seu papel neste processo.

 

Ele destacou que boa parte dos que vivem no exterior e possuem identidade palestina estão privados de exercer seu direito de voto e de voto, destacando que a Comissão Eleitoral tem falado claramente que quem quiser exercer seu direito de voto deve comparecer às terras ocupadas para exercer essa função.

 

Destaca que a conversa da Comissão Eleitoral sobre o retorno dos palestinos às terras ocupadas para praticar as eleições não é possível devido à preocupação com o seu trabalho, além da presença de grande número deles que apresentam barreiras de segurança ou dificuldade de locomoção e assim sucessivamente, ressaltando que existe a exigência de abertura de embaixadas para este segmento, a fim de exercer o seu direito de voto nas eleições legislativas.

 

Ele explicou que existem instituições e sindicatos palestinos presentes e espalhados no exterior com os quais podem ser contatados a fim de superar obstáculos à participação de palestinos no exterior nas eleições.

 

Aloul considerou a ausência de instituições representativas das comunidades no exterior a partir do diálogo no Cairo como uma marginalização desse grande segmento do povo palestino, que pode chegar à metade.

 

Ele afirmou que a maioria dos países onde vive o palestino pode exercer o direito de votar e votar neles, destacando que as facções palestinas estão mal representadas no exterior e, portanto, devem haver representantes das comunidades durante os diálogos.

 

E acrescentou: "O consenso deve ser com representantes das comunidades, personalidades proeminentes e líderes em cada país", observando que um palestino que vive no exterior não pode aceitar a nomeação de uma pessoa que não tenha aceitação e aprovação no Conselho Nacional em seu nome.

 

Ele disse que o grande desafio no exterior é quem controla as instituições e embaixadas da OLP e a decisão é apenas do Fatah, exigindo que haja um órgão independente de representantes da comunidade para supervisionar o processo no exterior para garantir a credibilidade.

 

Fonte: The Palestinian Information Center

Tradução e edição: IBRASPAL

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