"Gaza é um vulcão fervente que pode explodir a qualquer momento, na frente do inimigo e de seus soldados", disseram os partidos palestinos da Faixa de Gaza, alertando Israel em uma declaração conjunta ameaçadora.

"Os crimes da ocupação (israelense) contra o povo palestino e os lugares sagrados não permanecerão sem resposta", disseram os principais partidos palestinos em seu comunicado.

A nota acusa Israel de estar "brincando com fogo" e diz: "Não podemos nos calar sobre todos os crimes cometidos contra nosso povo, e lugares sagrados".

Além disso, os partidos denunciam "crimes" cometidos por Israel contra os palestinos presos em suas prisões e contra os "jovens" que participam dos protestos todas as sextas-feiras na fronteira para pedir o fim do bloqueio e o direito de retorno.

Na última semana, houve uma escalada da violência tanto em Gaza, quanto em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, com incidentes violentos diários desde a última quinta-feira.

Na sexta-feira à noite e no sábado à noite, os grupos não autorizados lançaram foguetes em território israelense, um na primeira noite e três na noite seguinte, o que não causou danos ou vítimas. A mídia israelense disse hoje que estes são ataques realizados por pessoas isoladas, sem autorização do movimento islâmico Hamas, que governa de fato no enclave.

Ontem, o Exército israelense matou três rebeldes palestinos do braço armado da Jihad Islâmica, as Brigadas Quds, que tentaram se infiltrar em seu território.

Este aumento da violência se une a outros dois ataques palestinos, na quinta e na sexta-feira, em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, o primeiro esfaqueando um policial, no qual os perpetradores - dois adolescentes - foram mortos e segundo, uma indignação intencional ao sul de Belém, que feriu dois israelenses e na qual o autor também foi morto a tiros.

Fonte: Agencia EFE

Tradução: IBRASPAL