PLO rejeita a decisão dos EUA sobre Haniyeh
O secretário do Comitê Executivo da Organização de Libertação da Palestina, Saeb Erekat, rejeitou a condenação da organização da decisão do Departamento dos EUA de incluir o chefe da mesa política do Hamas Ismail Haniyeh na lista de terrorismo.
Em uma declaração, Erekat pediu a remoção das causas da divisão palestina e a obtenção da unidade nacional, enfatizando a necessidade de preservar o projeto nacional palestino e enfrentar planos para liquidá-lo.
Por sua vez, o Hamas disse em um comunicado divulgado na quarta-feira que a decisão dos EUA não os desencorajaria "continuar a opção de resistência para expulsar a ocupação israelense".
Um membro do escritório político do movimento, Khalil al-Hayya, disse que a decisão americana cobre a ocupação israelense para atacar os líderes do povo palestino, culpando a administração dos EUA por qualquer dano à pessoa do chefe da mesa política do Hamas.
O líder do Hamas, Mushir al-Masri, disse que a inclusão de Haniyeh nas listas do terrorismo dos Estados Unidos é uma nova prova da tendência total da América em relação a Israel.
O Tesouro dos EUA e os departamentos estaduais decidiram ontem incluir Haniyeh na lista de terrorismo, bem como o Movimento de Sabéen Palestino, a Brigada da Revolução Egípcia em 2016 e o Movimento egípcio de desengajamento egípcio de 2015.
"Haniyeh tem vínculos estreitos com a ala militar do Hamas e apoia ação armada, inclusive contra civis, suspeita de envolvimento em ataques terroristas contra israelenses e seu movimento é responsável pela morte de 17 americanos em ataques terroristas", disse o Departamento de Estado.
O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, chamou Haniyeh e os três grupos na lista de "movimentos terroristas fundamentais e personalidades", dois deles apoiados pelo Irã, ameaçando a estabilidade no Oriente Médio, prejudicando o processo de paz e atacando aliados dos EUA, incluindo o Egito e Israel.
Tillerson disse que as medidas tomadas contra o chefe do Hamas e os três movimentos palestino e egípcio foram "passos essenciais para privá-los dos recursos que precisam para planejar e lançar ataques terroristas".
Fonte: Al Jazeera
Tradução: IBRASPAL
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