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Presos palestinos prosseguem greve de fome

A Comissão de Assuntos dos Presos e ex-Presos palestinos informou que cerca de 100 presos palestinos nas prisões israelitas iniciaram uma greve de fome há vários dias, protestando contra a instalação de dispositivos inibidores de sinal que prejudicam a sua saúde.

O Comité informa num comunicado que o Serviço Prisional de Israel transferiu os presos em greve das cadeias de Ramon e Eshil, do campo de detenção do Negev e de várias outras prisões para as seções 1 e 3 da prisão de Nafha, no Sul de Israel.

Os presos exigem a remoção dos dispositivos inibidores de sinal e a instalação de telefones públicos nas prisões para poderem contactar as  suas famílias, conforme acordado em Abril passado, tendo entrado em greve de fome depois de falharem as negociações com o SPI.

O comunicado acrescenta que Israel está a sujeitar os presos a pressões psicológicas, para além de repetidas rusgas nas celas, para os forçar a pôr fim à greve sem qualquer negociação das suas reivindicações.

Dados da Addameer (Associação de Apoio e Direitos Humanos dos Presos) relativos a Julho de 2019 indicam que o número de presos palestinos encarcerados em prisões israelitas é de 5150, incluindo 38 mulheres e 210 menores, havendo cerca de 460 palestinos mantidos em detenção administrativa, que permite ao exército israelita deter uma pessoa sem julgamento nem acusação por um período de até 6 meses, renovável indefinidamente.

 

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