Quedas de energia em Gaza ameaçam a vida de 120 bebês em hospitais
Gaza sem combustível, sem eletricidade e sem suprimentos: O bloqueio israelense está afogando a faixa com mais de 2 milhões de pessoas. Os doentes e eletrodependentes, como bebês recém-nascidos, estão em perigo e possibilidades de morte.
O diretor da rede pediátrica da Faixa de Gaza, Dr. Nabil Al-Barqouni está preocupado com a constante queda de energia por conta da vida de pelo menos 120 bebês nas incubadoras pediátricas dos hospitais da Faixa de Gaza, e observou que as sete incubadoras pediátricas em hospitais com capacidade para 135 incubadoras são movidas a eletricidade.
Dr. Al-Barqouni disse que frequentes cortes de energia e o uso de energia alternativa causam danos a dispositivos como incubadoras, equipamentos de reanimação, de diálise e ventiladores de recém-nascidos, afetando a vida dos recém-nascidos. Essa falta pode causar complicações e às vezes leva à morte.
Explicou que as oscilações nos geradores de energia alternativa e geradores elétricos e na energia solar não dão energia adequada aos dispositivos incubadores devido à oscilação repentina, diminuição e aumento da energia que esses equipamentos geram, indicando que os dispositivos hospitalares são altamente sensíveis e precisam ser reprogramados para se adequar à saúde dos recém-nascidos.
Deve-se notar que a única usina de geração de energia na Faixa de Gaza parou de funcionar na terça-feira, deixando os 2 milhões de habitantes do território com apenas quatro horas de eletricidade por dia, depois que Israel cortou o fornecimento de combustível para a faixa sitiada há cerca de 14 anos.
Israel justifica as punições contra Gaza pelos ataques da resistência palestina. No entanto, Gaza está sob ocupação militar israelense há 53 anos e sob esse bloqueio criminoso há 14 anos, onde todos os tipos de crimes e violações dos direitos humanos são cometidos. Para Israel, resistir a atrocidades, ocupação, crimes de guerra e violações dos direitos humanos é classificado como "terrorismo" e é respondido com mais crimes, guerras, punições coletivas e bloqueio militar.
Fonte: Correspondent for Free Palestine.org em Jerusalém ocupada, com base em informações da agência Maan
Tradução: IBRASPAL
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