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Há 15 anos Israel matava ativista americana

Ela foi morta por uma escavadeira quando tentava evitar a demolição de uma residência em Gaza

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal

 

 

 

Há quinze anos, em uma sexta-feira, a ativista americana Rachel Corrie, de 23 anos, foi morta por uma escavadeira israelense quando tentava evitar a demolição de uma casa palestina na Faixa de Gaza.

 

 

Nascida em 10 de abril de 1979, em Olimpia, Washington, Estados Unidos, Corrie dedicou sua vida à defesa dos direitos palestinos. Em 2003, foi à Faixa de Gaza como membro do Movimento Internacional de Solidariedade.

 

 

E no dia 16 de março estava de pé diante de uma escavadeira israelense na esperança de impedir que demolisse o lar de uma família palestina, em Rafah.

 

 

Acreditava que suas características estrangeiras e os cabelos loiros dissuadiriam o tratorista, mas ele a atropelou repetidas vezes.

 

 

Corrie tornou-se símbolo de solidariedade à Palestina. A população a considerou uma mártir. E desde então seu nome se tornou sinônimo da causa palestina.

 

 

O nome dela também foi dado ao navio irlandês que partiu para Gaza em 2010. Vários documentários foram feitos relatando o sofrimento imposto pelos sionistas ao povo palestino e contra quem os apoia.

 

 

Pouco antes de morrer, ela enviou uma carta à família relatando o sofrimento testemunhado. "Nenhuma leitura ou participação em conferências poderia me preparar para a realidade daqui. A gente simplesmente não pode imaginar, a menos que veja de perto", contou.

 

 

Os parentes processaram as autoridades israelenses por sua morte. Mas o tribunal israelense absolveu o tratorista em 2013. A decisão judicial foi muito criticada por grupos de direitos humanos.

 

 

Em vida, Corrie expressava o amor pela Palestina em ensaios fotográficos que expunham as violações cometidas pelos sionistas nos territórios ocupados.

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