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Reconhecimento norte-americano de Jerusalém como capital de Israel

Novo acordo dos EUA evita direitos palestinos e direito internacional.

O presidente Donald Trump está trabalhando em um acordo que não garante os direitos mínimos dos palestinos. O acordo, que ainda não foi anunciado, apresentado ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, fica longe das garantias concedidas aos palestinos de acordo com o direito internacional.

 

Em sua declaração à MEMO, o embaixador palestino no Reino Unido, Manuel Hassassian, denunciou o acordo. "O plano de" paz "de Trump é totalmente inaceitável e será categoricamente rejeitado, pois não cumpre as aspirações nacionais do povo palestino de ter seu próprio estado soberano com Jerusalém Oriental como capital”, afirmou. "O atual status jurídico e político de Jerusalém o define como território ocupado, como é o caso do resto dos territórios palestinos".

 

Na sexta-feira, um funcionário dos EUA disse que Trump provavelmente reconheceria oficialmente Jerusalém como a nova capital de Israel. O funcionário acrescentou que ele também está considerando a mudança da embaixada dos EUA de Tel Aviv para a cidade sagrada.

 

Com isso, os membros da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) se reunirão amanhã para discutir essa situação sobre a ocupada Jerusalém, informou o Voice of Palestine, citando o enviado da OCI para o Estado da Palestina, Maher Karaki. A reunião ocorre depois que várias autoridades palestinas pedirem uma reunião de emergência da OCI para discutir tais atualizações recentes.

 

Os membros da Autoridade Palestina estão profundamente preocupados com planos que os EUA podem propor. O negociador palestino, Saeb Erekat, disse que um acordo que inclua o não reconhecimento de Jerusalém como a capital da Palestina seria anarquia internacional e desrespeito às instituições e leis globais. Ele acrescentou que os Estados Unidos estariam desestabilizando a região e desencorajando os partidos a chegar em uma solução pacífica.

 

 

 

 

Fonte: Middle East Monitor

 

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