Regime israelense desrespeita a mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém
Nas últimas semanas, grupos de colonos e fãs invadiram vários pátios no local sagrado.
O Hamas alerta que a profanação da mesquita de Al-Aqsa por israelenses pode causar "uma guerra regional total"
Em comunicado divulgado na segunda-feira, o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum, disse que o regime de Tel Aviv pagaria um preço alto por qualquer guerra desencadeada como resultado de suas provocações na Esplanada da Mesquita Al-Aqsa em Al-Quds (Jerusalém)
Barhum também pediu aos palestinos que residem em Al-Quds ocupados e na Cisjordânia que intensifiquem sua resistência ao regime de ocupação em todo o território palestino.
Nas últimas semanas, grupos de colonos e fãs israelenses invadiram os pátios da referida mesquita sagrada, provocando os fiéis muçulmanos. Como parte desses atos ilegais, na última quinta-feira, mais de 750 colonos entraram no complexo. Além disso, na segunda-feira, vários colonos profanaram novamente o local sagrado depois de entrar na porta de Bab al-Maghariba, sob a estrita proteção das forças israelenses.
O ato provocador israelense foi condenado por vários grupos de resistência palestinos, que denunciam "os ataques bárbaros" contra a mesquita Al-Aqsa. Os palestinos alertaram que as violações podem ser "a centelha de um surto que queimaria os líderes terroristas junto com seus colonos".
Os grupos palestinos pediram aos palestinos que aumentassem sua presença no recinto sagrado para defendê-lo e impedir novas violações por extremistas israelenses.
A mesquita Al-Aqsa representa o terceiro lugar mais sagrado do Islã, depois da mesquita Al-Haram em Meca e da mesquita Al-Nabawi em Medina (ambas na Arábia Saudita).
O Ministério Palestino de Assuntos Religiosos e a Autoridade Nacional Palestina (PNA) denunciaram o aumento de ataques e a violação da santidade da mesquita Al-Aqsa por fãs israelenses, e alertaram que pretendem transformar o recinto em um templo Judeu
Fonte: Sofia Belandria, O Cidadão
Tradução: IBRASPAL
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